O candidato a emprego

A razão de uma empresa existir é atender às necessidades de seus clientes, e a razão de alguém ser contratado é satisfazer a necessidade de cliente. Não basta o candidato ter suas necessidades pessoais a serem supridas, como pagar as próprias despesas pessoais de cunho partilhar, na sobretudo o profissional tem que gostar do que faz e sentir-se realizado com cada vitória no âmbito da empresa como se fosse uma vitória pessoal sua. Ter como seu os objetivos da empresa. Remuneração e reconhecimento são frutos de um trabalho realizado com competência e comprometimento.
Não é possível saber com precisão é se aquele candidato com aquele tipo de qualificação é adequado para conviver naquele ambiente de trabalho. Não basta que o candidato saiba se apresentar, é necessário saber se o que ele tem a oferecer interessa a empresa e o quanto ele pode contribuir para o crescimento de todos.
Selecionar um candidato a uma vaga em uma empresa para ocupar um posto de trabalho é um trabalho complexo. Na ânsia de ser o candidato ideal, o profissional pode de apresentar como a melhor opção que a empresa tem, ignorando aspectos importantes, como identidade com a cultura empresarial. Entre o candidato e a empresa tem que haver pontos cruciais de convergência que apontem para a mesma direção os interesses pessoais deste profissional com a razão de existência da empresa.
Para um candidato a emprego, é interessante ele apresentar-se da maneira que se espera de um pretendente a um posto de trabalho em uma empresa.  Normalmente o candidato apresenta suas qualificações, experiências profissionais, vitórias que obteve em cada oportunidade que teve.
Geralmente, as pessoas gostam de apresentar o que acreditam ser o melhor delas, seja aparência, desenvoltura, estudos, posição social ou conquistas profissionais.
Dentre outras qualidades, o que gosto de fazer, de forma voluntária ou remunerada, é ajudar as pessoas com minhas experiências, habilidades pessoais e conhecimento. Sinto como minha as vitórias que alguém obtém decorrentes de minhas orientações.
Entre trabalhar com isolado com produtos e números ou com pessoas, sempre escolho trabalhar e conviver com as pessoas. Por mais complexo e imprevisível que seja o comportamento humano, não há satisfação maior do que ajudar o semelhante naquilo que ele realmente precisa e que não é, necessariamente, aquilo que ele quer.
Costumo escrever muito sobre o comportamento, já que tenho facilidade de perceber o ambiente ao meu redor. Conhecendo os padrões existentes, tendo noções de história, conhecendo o ponto de partida e o momento atual, não é difícil indicar em que direção está indo alguém com determinado tipo de comportamento, assim como é possível determinar os resultados futuros de determinadas ações tomadas hoje ou mesmo no passado.
Na situação atual em que vivemos, de ebulição social e incertezas econômicas e políticas, com mudanças de paradigmas nunca antes vistas, com o avanço das tecnologias e rompimento de padrões de comportamento seculares, pensar criativamente e achar soluções com a mesma velocidade dos acontecimentos é algo para o qual nem as universidades e nem as empresas estavam devidamente preparadas.
Não tenho me dedicado a escrever muito sobre outros assuntos que não sejam relacionados ao comportamento, pois meu trabalho atual me exige cada vez mais um conhecimento intuitivo e imediato do próprio ser humano, atendendo assim suas reais necessidades, mesmo que a melhor solução não seja exatamente a que ele almejou.
Nesse momento, são apresentadas as opções que ele dispõe. Cabe a ele decidir o caminho que deseja seguir. Podemos indicar a direção a alguém, mas a decisão de fazer o que é certo mas nem sempre fácil cabe a cada um. Saber respeitar o ser humano, e isso vale também para clientes, colegas de trabalho e superiores hierárquicos é prova de humildade e sabedoria. A história de vida de cada um deve ser respeitada, mesmo que não concordemos com os resultados.
Tenho quatro blogs ativos, cada um de acordo com uma categoria: comportamental, religioso, profissional e vida saudável. Os três primeiros blogs sai textos exclusivamente elaborados por mim, só o último que é uma coletânea de tudo o que pesquiso e acredito ser coerente com assuntos relacionados com a saúde. Mas os blogs que mais atualizo são os dois primeiros citados acima, comportamental e religioso, nesta ordem. Acredito que não basta passarmos pela vida, temos que deixar a nossa marca, dizer para o que viemos. Se temos algo para fazer, que façamos o melhor que estiver ao nosso alcance.
Mais do que exercer uma função em uma empresa, gosto de saber que meu trabalho, meus esforços e minha tornam a vida de alguém melhor do quis estava, de alguma forma. Gosto da ideia de deixar um legado, um registro de minha passagem, de fazer o bem a alguém, mesmo que ódio não me favoreça de maneira imediata por estes ou aquela pessoa.

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